Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off. 1986)

ferris-buellers-day-off_1986Por Francisco Bandeira.
Ferris Bueler (Matthew Broderick) virou um ícone dos filmes adolescentes por inúmeros motivos: carisma, estilo, por nos tornar seus confidentes, por ser descolado, por namorar uma garota linda, por passar por cima das regras da escola, dos diretores malvados, por irritar sua irmã chata (Jennifer Grey), por conseguir curtir a vida ao lado das pessoas nas quais ele considera especiais, por fazer tudo isso e ainda conseguir despertar o lado mais doce dos seus pais e, não menos importante, por mostrar o verdadeiro significado de LIBERDADE.

Esse sentimento fica estampado a cada singela cena do filme ‘Curtindo a Vida Adoidado‘. Na cantoria do banho, em fingir uma gripe para receber o carinho dos pais, em suas armações para cima do Sr. Rooney (Jeffrey Jones, impagável), seja por querer que seu amigo (Alan Ruck) deixe aquela zona de medo dos seus pais, seja por querer tornar seu dia ao lado da namorada especial, por contagiar a todos com sua vibração e aproveitar tudo ao máximo enquanto há tempo. E a cena do desfile, ao som de Beatles, só reitera esse sentimento.

Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off. 1986). Detalhes Técnicos: na página do IMDb.

A Lenda dos Guardiões (2010). Um 3D bem aproveitado.

Um dos pontos positivos nessa febre por versões em 3D, para mim, está em levar um público maior para os Cinemas. Depois, em se ele faz realmente toda a diferença em seu uso num filme. E nesse, “A Lenda dos Guardiões“, o 3D foi muito bem aproveitado. Sendo a estória ambientada no universo das corujas, assim grande parte das cenas se passa à noite, onde o 3D veio dar um maior destaque aos personagens com a escuridão por trás. Nos períodos diurnos, o 3D também teve boa aplicação. Os vôos das corujas é impactante, principalmente com as peninhas das aves ao sabor do vento. É de se perguntar o que mais teriam em tecnologia no Gênero Animação. Tudo fantástico. Então, fica já a sugestão de irem assistir em 3D. Vale o ingresso!

O grande motivador para que eu fosse assistir, fica por conta dos personagens: Corujas. As dos cartazes por si só já eram um convite para mim. Eu sempre gostei delas, desde criança, mais ainda quando fiquei sabendo que são o símbolo da sabedoria. Nos Zoos, só eu parava para vê-las… Uma delas, das Telas, que eu amei, é o Arquimedes, de “A Espada Era a Lei”. Agora terei outras para guardar com carinho na memória: Soren, Eglantine, Gylfie, Crepúsculo e Digger.

Eu assisti a versão dublada, e já disse em outros textos, que sendo em Animação, eu não ligo mesmo. Por gostar das vozes dos Dubladores Brasileiros escolhidos para esse Gênero de Filme. Mas preciso me dedicar um pouco mais nisso, até para ligar a voz a pessoa. Em “A Lenda dos Guardiões“, não foi diferente: as vozes escolhidas foram excelente. Assim, quis já deixar aqui os nomes: quem dublou quem. Fiz uma longa pesquisa pela net, mas não há muitos divulgando os nomes das vozes aqui no Brasil. Nessa pesquisa pela net, eu só encontrei o de quem dublou o Kludd (o irmão malvado do Sorem): Clécio Souto. O jeito foi usar o telefone… E cheguei ao Estúdio que fez a Dublagem: a Delart. Por telefone, me foi passado alguns nomes. Mais que divulgar, uma homenagem a esses Profissionais: alguns dos Dubladores Brasileiros de A Lenda dos Guardiões:
– Soren -> Gustavo Pereira
– Kludd -> Clécio Souto
– Gylfie -> Luisa Palomanes
– Digger -> Gustavo Nader
– Ezylryb -> Mauro Ramos
– Nyra -> Mariangela Cantú
– Echidna -> Isaac Bardavid
– Bico de Ferro -> Jorge Vasconcelos
– Grimble -> Alexandre Moreno
– Pete -> Iago Machado

Em ‘A Lenda dos Guardiões‘ temos nele a saga de um herói. Assim sendo, todo o caminho mítico de um herói, está presente. A saber: foi separado dos pais; não pediu pela missão, ela foi apresentada de forma abrupta, e sem chance de recusa; parte para a missão a princípio acompanhado, mas depois terá que seguir sozinho; se decepcionará por alguém a quem era muito devotado; a missão não apenas muda o universo onde vive, como também a si próprio. Sendo o filme baseado em três dos quinze Livros contando toda a sua saga, só parte desse caminho foi mostrado. Para quem amou ler todas as aventuras do Sítio do Picapau Amarelo, de Monteiro Lobato, vai acompanhar toda essa estória com brilho nos olhos. E até ficar com vontade de que venha logo a continuação. Como também em ler todos os volumes escrito por Kathryn Lasky. O filme é altamente recomendado para quem traz o gosto pela leitura desde a infância.

Sobre a estória do filme, de início conhecemos a família e o lar desse pequeno grande herói. Uma família de corujas cujo lar foi destroçado numa certa noite. Enquanto os pais saíram para caçar alimentos, os três filhos – Soren, Kludd e Eglantine – ficaram aos cuidados da babá, Mrs. Plithiver, uma cobra-cega. Soren é um sonhador. Adora ouvir, como interpretar a sua estória preferida: Os Guardiões de Ga’Hoole. De tanto ouvir, acredita piamente que eles existem, assim como o lugar onde vivem: aos pés da Grande Árvore Sagrada. Eglantine, a caçulinha, nutre um carinho especial por Soren. Diferente de Kludd, que ressente não ter do pai, a mesma preferência: acredita que o pai ame muito mais Soren.

Momento para que os adultos com filhos, observem se um dos seus também se sente excluído do amor paternal. E após o filme, dialogar com ele. Durante o filme, um afago já é uma boa pedida.

Soren e Kludd, aproveitando-se da ausência dos pais, resolvem aprender a voar. Soren já demonstra que será ótimo em vôo. contrário de Kludd, que terá que aprende a arte de voar. O que o deixa mais furioso. Ao desafiar Soren, ambos caem da árvore. Sendo raptados e levados para uma espécie de Quartel. Lá, há outras corujinhas também raptadas.

Numa triagem, as corujinhas são separadas. As que tem potencial para serem soldados, são separadas das que serão trabalhadoras braçais, no caso: com os bicos. É onde Kludd e Soren se separam de vez. Kludd vê ali, onde aprender a ser superior a Soren. As outras corujinhas passariam por uma lavagem cerebral. É quando Soren conhece Gylfie, e ela lhe diz como escapar disso. Então fingem-se. Mas um dos guardas, percebe. Acontece que ele ajuda os dois a saírem dali.

Mas em vez de voltar para casa, Soren vai em busca dos Guardiões de Ga’Hoole. Para com isso, não apenas libertar as outras corujinhas, como destruir a arma secreta que os guerreiros Puros planejam dominar toda a Floresta. No caminho, se reúne a eles: Crepúsculo e Digger. Juntos, é diversão garantida.

O filme é muito bom! E como já comentei, toda a tecnologia empregada, é o que mais prende a atenção. Foram brilhante. Nota 10. Vale muito a pena ver em 3D.

Por: Valéria Migues (LELLA).

A Lenda dos Guardiões (Legend of the Guardians: The Owls of Ga’Hoole). 2010. Austrália / EUA. Direção: Zack Snyder. Roteiro: John Orloff, Emil Stern. Gênero: Animação, Aventura, Fantasia. Duração: 90 minutos. Baseado nos três primeiros volumes – A Captura, A Jornada e O Resgate -, da Série ‘A Lenda dos Guardiões’, de Kathryn Lasky (- 01: A Captura; – 02: A Jornada; – 03: O Resgate; – 04: O Cerco; – 05: The Shattering; – 06: The Burning; – 07: The Hatchling; – 08: The Outcast; – 09: The First Collier; – 10: The Coming of Hoole; – 11: To Be a King; – 12: The Golden Tree; – 13: The River of Wind; – 14: Exile; – 15: The War of the Ember.).

Curtindo a Vida Adoidado (Ferris Bueller’s Day Off. 1986)

ferris-buellers-day-off_1986Fazer a Vida valer a pena!

São tantas as exigências em cima do indivíduo que o tempo entre estudar e trabalhar é basicamente a maior parte da vida. Onde ficam as diversões, em que tempo? Ferris, o maravilhoso Bueller (Matthew Broderick), decide perder um dia de aula e ganhar muita diversão e experiência de vida. Quem já não quis e já matou aula para viver aventuras diversas que atire a primeira pedra!

Não vive sozinho, então, com ele, participam seu melhor amigo (Alan Ruck) e sua namorada (Mia Sara). Não há personagem favorito mesmo com o populismo inegável de Ferris, todos são maravilhosos! Na entrada de férias escolares, nada melhor do que rememorar esse filme, e pra não fugir à regra, é possível que a Rede Globo também tenha esse mesmo pensamento para Sessão da Tarde. Um dos raros pensamentos legais da Rede Globo… diga-se de passagem.

O filme é legal por completo! Qual melhor cena?

ferris-buellers-day-off_1986_01A cena em que o Cameron finge ser o pai da Sloane e descasca o Rooney? a cena em que Bueller liga na escola e diz que precisa transplantar o rim, daí começa a fazer uns barulhos de tuberculoso no teclado? a cena em que Ferris toma banho criticando todos os “ismos” possíveis porque “os ismos não são bons”? Ver uma Ferrari em queda livre daquela altura realmente não tem preço. A cara de perplexo do Cameron é melhor ainda… O professor fazendo a chamada: “Bueller Bueller Bueller….”  e uma aluna babando em cima da mesa? Como dizer qual a melhor? A da parada ou a do Rooney entrando no ônibus escolar totalmente muquiado pelo cachorro do Ferris? rs Ah! Eu também gostaria de andar numa ferrari ao som da música de Star Wars… rs

Esse filme pode reprisar 700 mil vezes, estando em casa, assisto novamente com certeza! Adoro!

Aqui não estou incentivando ninguém a matar aula, embora pense que qualquer adolescente precise dessa experiência com os amigos, paquerinhas, mas incentivo a verem esse filme por ter mensagens legais nele:

1. a união dos irmãos no final: Ferris e sua irmã;
2. a amizade: Ferris e Cameron (impagável!!!)
3. a relação com a matéria versus valores que não tem preço…

e o principal, a mensagem de que todos nós devemos viver nossas vidas à exaustão, até o último segundo, fazendo dela algo que realmente valha a pena de ser relembrado, rememorado, revisto 700 vezes possíveis com um largo sorriso na boca tentando escolher, em vão, a melhor cena.

Por: Vampira Olímpia.

Curtindo a Vida Adoidado – Ferris Bueller’s Day Off

Direção: John Hughes

Gênero: Comédia

EUA – 1986