E Se Fosse Verdade (Just Like Heaven. 2005)

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Uma idéia que leva a outra e mais outra...

Creio que alguns roteiros começam assim. Nesse, um roteiro nada original, parecendo recortes de vários filmes. Muito embora é baseado no Livro “If Only It Were True” (Se apenas isso fosse verdade…), de Marc Levy. E nem me refiro aos explicitamente lembrados no início. Como também temas como mediunidade. Em alguém vendo espíritos é bem explorado em Hollywood. A ponto até de plagiar histórias de autores brasileiros; vide “Dona Flor e seus dois Maridos”, de Jorge Amado.

Em “E se Fosse Verdade” é mostrado o espírito de alguém que ainda não morreu. Me adiantei. Melhor contar um pouco da história do filme.

A jovem Elizabeth (Reese Witherspoon) prestes a sair da condição de estagiária do Hospital onde trabalha sofre um acidente entrando num coma profundo. É! Lembra a história da “A Bela Adormecida” (Sleeping Beauty). E onde entraria o príncipe que iria acordá-la? Ele é David Abott (Mark Ruffalo), um jovem arquiteto que aluga o apartamento dela. Os dois acabam se encontrando. Mas…

Após se darem conta de que ela é um espírito meio desmoriado ele tenta ajudá-la a ir embora de vez. Até que ela recupera a memória bem próximo de desligarem de vez os aparelhos onde seu corpo está. Então eles terão que impedir. E a única pessoa que legalmente pode fazer isso é a irmã. Sendo que essa não acredita nem pouco no que David lhe conta.

Enfim, tem um início bonzinho, mas depois entedia um pouco depois. É que a cada virada de cena parece que irá aparecer a cena original de onde veio a “idéia”. Para mim ficou um mediano sessão-da-tarde. Bom mesmo foi ouvir The Cure cantando “Just like Heavem”. Nota: 06.

Por: Valéria Miguez (LELLA).

E Se Fosse Verdade (Just Like Heaven). 2005. EUA. Direção: Mark Waters. Elenco: Reese Witherspoon, Mark Ruffalo, Rosalind Chao, Donal Logue, Dina Spybey, Ben Shenkman, Jon Heder, Ivana Milicevic. Gênero: Comédia, Romance. Duração: 95 minutos.