Sex and the City 2

Por: Medusa.

Tem umas partes bem divertidas. A confusão que elas se metem pra conseguir ir embora dos Emirados Árabes é hilária.

É mais legal que o primeiro filme, mas ainda fica bem aquém do pouco que eu vi dos episódios da série. Aqui parece que a futilidade é multiplicada por 10.

A Samantha, como sempre, é a parte mais divertida de tudo.

Já a Carrie é MUITO antipática, não sei como ela consegue ser a protagonista da estória. No filme ela tem um marido rico, que cozinha pra ela, mas ela quer jantar fora. O cara compra um presente pra ela, mas ela reclama porque queria jóias. (quem é que reclama de presente gente). Além disso a Sarah Jessica é FEIA e BARANGA. O que era aquela coroa no casamento gay? O que era aquele chapéu de papel crepom no avião? Não entendo como a acham tão elegante. A mulher é um tribufu. (além de chata).

O enredo é a parte mais problemática.

O casamento gay logo no início é totalmente estereotipado, com cisnes e Liza Minelli, e aparentemente não tem serventia alguma na estória. É um acontecimento deslocado de todo o resto. Elas resolvem ir pra o Oriente Médio, justo para o Oriente Médio!, e aí começa o festival de futilidade, elas fazendo compras sem parar e esbanjando toda aquela grana…fico preocupada com as pessoas que assistem e ficam encantadas com isso, como se fosse a realização suprema da felicidade. A complicação com o ex-namorado da Carrie é fraca e tosca. Também colocaram uma lição de moral contra pirataria quando o mordomo avisa para as moças não comprarem produtos contrabandiados no mercado, deliberadamente fazendo propaganda contra isso para os espectadores do filme, achei de muito mal gosto porque ficou forçado, ficou na cara o objetivo dessa cena.

E a cena então que mostra as mulheres de burca com roupas granfinas por baixo, e as amigas horrorizadas com toda aquela repressão…realçada pela frase final da Carrie chamando os EUA de “terra da liberdade”. Acho de extremo mal gosto essas comparações, estereotipação dos lugares. Por mais insana que seja a cultura do lugar, por mais que critiquemos ela, não gostei do jeito que o filme tratou isso. Como se a realização de toda mulher fosse ter acesso a roupas lindas e poder usar um decote.

A resolução dos fracos problemas que são propostos durante o filme também é fraca. Uma pena que, ao contrário do seriado, mais futilidade seja discutida que coisas úteis sobre relacionamentos.

Pelo menos dá pra dar umas risadinhas.

Por: Medusa http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=7203223179151260846 .

Sex and the City 2. 2010. EUA. Direção e Roteiro: Michael Patrick King. Elenco: Sarah Jessica Parker (Carrie Bradshaw), Kristin Davis (Charlotte York), Cynthia Nixon (Miranda Hobbes), Kim Cattrall (Samantha Jones), Minglie Chen (Bergdorf Salesgirl), Chris Noth (Sr. Big), David Eigenberg (Steve Brady), Evan Handler (Harry Goldenblatt), +Elenco. Gênero: Comédia, Romance. Duração: 146 minutos.

O Diabo Veste Prada (2006). Ou: A Arte de Engolir Sapos

Quando criança somos levados a engolir o choro. Numa de frear mais que nossos impulsos, a nossa espontaneidade. Ali meio que sem saber discernir direito somos levados a saber que no mundo dos adultos há normas demais tolhendo em ser uma pessoa única. Tem mais! Já na fase adulta, e no tocante ao lado profissional da mulher. As cobranças são superiores as impostas aos homens. A nós, um pequeno vacilo toma proporções gigantescas. Não se constrói uma carreira sólida, e de respeitarem seu nome, tão fácil. E para se chegar lá, uma das coisas a se aprender é: de engolir sapos.

Assim, Miranda Priestly (Meryl Streep) não chegou ao topo fazendo concessões, relevando erros de membro da equipe, enfim não sendo “boazinha”. E por que? Era o seu nome que estaria na guilhotina. Seu nome, carreira, reputação e emprego. Se ela cobrava de si mesma total dedicação, também tinha o direito de cobrar também da sua equipe. Principalmente para o posto alcançado. Já que a Moda é algo que muda muito rápido. Com isso, seu cargo estava sempre em risco. Pois os acionistas da Runaway Magazine, como todos em geral, só visavam o lucro. A eles não interessavam toda a trajetória dela. Aliás, os estadunidenses possuem essa cultura do Mercado de Ações.

Miranda meio que se visualizou em início de carreira ao contratar a jovem Andrea “Andy” Sachs (Anne Hathaway). Mas mais pela autencidade da jovem. Em não ser mais uma mera cópia. Até porque para chegar onde chegou, Miranda tinha um talento nato. Andy que até então desconhecia esse mundo da Miranda termina se deixando seduzir. Perdendo até o que lhe era mais caro: namorado e amigos. E principalmente, o seu verdadeiro talento: o de escrever. Era o seu sonho: seguir a carreira de jornalista. Mas não de Moda, nem da Alta Costura. Mas sim das mazelas do dia a dia.

Até que descobre que esse não era o mundo que queria. Se teria que engolir sapos, que fosse no que queria seguir. Pois é algo que não escapamos. Sempre terá alguém que nos leve a engolir. Mas sem sombra de dúvida, nenhum com o charme de Meryl “Miranda” Streep. Ela é ótima! E Andy sabe que valeu a pena esse aprendizado. Ah! O personagem de Stanley Tucci, Nigel, também teve que engoli um dos grandes. Ele também é ótimo!

Um bom filme, até para rever. E a trilha sonora é ótima!

Por: Valéria Miguez (LELLA).

O Diabo Veste Prada (The Devil Wears Prada). 2006. EUA. Direção: David Frankel. Elenco: Meryl Streep (Miranda Priestly), Anne Hathaway (Andrea “Andy” Sachs), Emily Blunt (Emily), Stanley Tucci (Nigel), Adrian Grenier (Nate), Tracie Thoms (Lilly), Rich Sommer (Doug), Gisele Bundchen (Serena), Heidi Klum (Heidi Klum), Valentino Garavani (Valentino Garavani). Gênero: Comédia, Drama, Romance. Duração: 109 minutos. Baseado em livro de Lauren Weisberger.